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GCHÁ COM LIVROS

O Chá com Livros nasceu da vontade de explorar, inicialmente, o universo da literatura, tendo sua primeira plataforma sediada via Instagram (@chacomlivros_). Agora, buscando explorar ainda mais áreas de interesse, o blog Chá com Livros buscará apresentar conteúdos literários, de entretenimento, música, comportamento e muito mais! 

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CRÔNICAS DE UM LEITOR...

  • chaclivros
  • 6 de jul. de 2017
  • 2 min de leitura

Curioso como a gente fica mexido quando lemos um romance. Projetados especificamente para nos deixar bobos, sonhadores e ligeiramente atordoados, confesso que, além de todas essas sensações agora citadas, romances sempre me deixaram na verdade bastante nostálgica.


Eu sou daquelas meninas que odeia o amor, até senti-lo. Xingo casais que se agarram na rua e reviro os olhos quando vejo amigos overposting com o namorado (a). Entretanto, no entanto, todavia, quando estou apaixonada, por mais que eu tente ao máximo não virar uma hipócrita, não há como eu negar esse fogo que me arde e que faz com que eu fique, bem, apaixonada.


Livros de romances são mais ou menos assim. Quando eu os leio, pela força do hábito de minha própria imaginação, me vejo constantemente projetando a história com meus próprios relacionamentos amorosos. Obviamente que não é como se de repente eu voltasse a gostar da pessoa. Mas confesso que um sentimento um tanto quanto bizarro toma conta de meus pensamentos, especialmente pelo simples fato de que a boa maioria das pessoas dos quais me lembro, já se tornaram páginas muito bem viradas em minha vida.


Apesar disso, não consigo fugir dessa sensação quando leio os romances. Claro que nenhum relacionamento na vida real chega aos pés dos escritos pelos romancistas, mas não é surpresa que encontramos pequenas similaridades com nossas próprias vivências.


Por exemplo, já trombei com alguns Mr Darcy’s (Orgulho e Preconceito) nessa minha vida. Claro que no final do dia, o que tinham de Mr Darcy era a apenas o orgulho e preconceito (haha), sem o charme e a bondade. No fim, eram para lá de orgulhosos e só davam dor de cabeça. Entretanto, pelo tempo, longo ou curto, que estiveram na minha vida, a viraram de cabeça para baixo. Caras assim são extremamente imprevisíveis. São um amor por meio segundo e de repente algo fere seu ego e pronto, desastre domina a terra e você se pega questionando o que raios aconteceu.


Também as vezes trombamos com aquele menino bem Augustus Waters (A Culpa é das Estrelas). Sabe? Aquele típico menino que chega com a amizade, chega com o apoio e, quando vê, você se encontra naquele dilema horroroso entre “ser apenas amigos” ou não. Pior ainda, ser “MELHORES AMIGOS” ou não.


Ah, e os Jesse (A Mediadora), que só querem saber de te proteger a cada cinco segundos. Você espirra e pronto, está morrendo de uma pneumonia gravíssima e sem cura.


Gente, e vamos nem começar a falar do complexo Potter. Sim, sim... Harry Potter não é romance, mas imagina ficar com alguém complexado em salvar o mundo. Pois já passei por isso. Olha... vou nem comentar. Você contra o mundo. Tudo está perdido! Tenho que ajudar!


Ai, a gente poderia continuar aqui para sempre. E fique calmo, não é como se eu tivesse uma lista absurda de homens na minha vida. Não que isso fosse um problema. Aliás sou mais do que a favor de conhecer inúmeras pessoas diferentes!


Volto a dizer... Acho tudo tão curioso. Mas, se pensar bem, acho que é meio óbvio todo esse sentimento... Esses personagens, acredito eu, também foram, de alguma forma, alguma memória do autor. Também foram um pedacinho de nostalgia.


Yasmin Marie

 
 
 

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